Lista de Mestres Características do Mestre
Roberto Fukue é natural da cidade de Osvaldo Cruz (SP), onde nasceu no dia 7 de outubro de 1955.
Iniciou sua carreira de desenhista aos 15 anos, em 1970, trabalhando no estúdio de seu irmão Paulo Fukue e depois na Editora Edrel como letrista, artefinalista de fundos de HQs, cartunista, titulador e outras atividades correlatas.
Roberto aperfeiçoou seu traço através do contato com bons artistas da época, tais como, Nico Rosso, Cláudio Seto, Fernando Ikoma, Jaime Cortez, Minami Keizi e outros.
Ingressou na Editora Abril em março de 1974 e foi definitivamente contratado no ano seguinte, 1975, com apenas 20 anos de idade. Lá ele trabalhou por 12 anos produzindo em torno de 500 HQs dos personagens Disney, até que em 31 de março de 1987 demitiu-se, trocando a Abril pelo Estúdio do Fofão. Nessa nova atividade ele produziu várias revistas assim como merchandising.
A partir de 1990 Fukue estabeleceu-se em estúdio próprio - a DIGICLAN - onde vem desenvolvendo vários trabalhos na área de quadrinhos, tais como:
- Remodelação da "Turma do Arrepio", que no original eram bebês, em 1990.
- Produção de várias revistas e capas da "Turma do Arrepio", bem como seu merchandising, de 1990 até 1992.
- Produção dos primeiros 5 números da revista do "Seninha", de 1993 a 1994.
- Produção dos primeiros números da revista da "TV Colosso", de 1994 a 1995.
- Produção da revista de atividades de "Pocahontas", na sequência.
- Reformulação da revista do "Sítio do Picapau Amarelo" junto à Globo Marcas no ano 2000.
- Produção de HQs para as revistas do "Sítio do Picapau Amarelo", de 2000 a 2007.
Paralelamente a esses serviços o estúdio de Roberto Fukue também produz revistas para empresas, como a da "Rede América - Shoppings"; fez mídia interna para a "GM"; desenhos de embalagens para a "Adria"; ilustrações para diversas agências de publicidade; livros da "Turma do Sítio" para a Editora Globo; trabalhos diversos para as "Lojas Ri Happy" assim como para várias cooperativas.
Durante sua atuação na Abril ele recebeu um troféu em forma de arvorezinha, com o qual a editora premiava seus funcionários mais destacados. Porém, segundo suas próprias palavras o seu colega e roteirista, Ivan Saidenberg, o "enrolou e ficou com ele".
Em 1994 recebeu o "Prêmio Angelo Agostini" na categoria de Mestre e em 2008 o prêmio da HQMIX referente ao Centenário da Imigração Japonesa.
Atualmente, Roberto Fukue continua trabalhando em seu estúdio onde, junto com seus colaboradores produz livros para editoras, revistas para empresas e ilustrações em geral, porém, conforme suas próprias palavras "... sem deixar de lado as criações próprias para, algum dia quem sabe, publicá-las...".
Finalizando, um fato que ele rememorou:
"Na época da Abril, cujo auge dos quadrinhos ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, todos nós praticamente trabalhávamos dentro da editora, gerando um processo criativo em meio à "bagunça". Éramos todos jovens e impetuosos e tanta camaradagem chegou ao ponto de criar um quadro de recados que foi, com o tempo, tomado por caricaturas e gozações entre nós. Ele era recheado todos os dias. Sei que alguém teve a pachorra de recolher os rabiscos e guardar para a posteridade, mas não sei aonde anda esse material hoje em dia."
Texto e Pesquisa: Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
Fukue, Roberto
Roberto Fukue é natural da cidade de Osvaldo Cruz (SP), onde nasceu no dia 7 de outubro de 1955.Iniciou sua carreira de desenhista aos 15 anos, em 1970, trabalhando no estúdio de seu irmão Paulo Fukue e depois na Editora Edrel como letrista, artefinalista de fundos de HQs, cartunista, titulador e outras atividades correlatas.
Roberto aperfeiçoou seu traço através do contato com bons artistas da época, tais como, Nico Rosso, Cláudio Seto, Fernando Ikoma, Jaime Cortez, Minami Keizi e outros.
Ingressou na Editora Abril em março de 1974 e foi definitivamente contratado no ano seguinte, 1975, com apenas 20 anos de idade. Lá ele trabalhou por 12 anos produzindo em torno de 500 HQs dos personagens Disney, até que em 31 de março de 1987 demitiu-se, trocando a Abril pelo Estúdio do Fofão. Nessa nova atividade ele produziu várias revistas assim como merchandising.
A partir de 1990 Fukue estabeleceu-se em estúdio próprio - a DIGICLAN - onde vem desenvolvendo vários trabalhos na área de quadrinhos, tais como:
- Remodelação da "Turma do Arrepio", que no original eram bebês, em 1990.
- Produção de várias revistas e capas da "Turma do Arrepio", bem como seu merchandising, de 1990 até 1992.
- Produção dos primeiros 5 números da revista do "Seninha", de 1993 a 1994.
- Produção dos primeiros números da revista da "TV Colosso", de 1994 a 1995.
- Produção da revista de atividades de "Pocahontas", na sequência.
- Reformulação da revista do "Sítio do Picapau Amarelo" junto à Globo Marcas no ano 2000.
- Produção de HQs para as revistas do "Sítio do Picapau Amarelo", de 2000 a 2007.
Paralelamente a esses serviços o estúdio de Roberto Fukue também produz revistas para empresas, como a da "Rede América - Shoppings"; fez mídia interna para a "GM"; desenhos de embalagens para a "Adria"; ilustrações para diversas agências de publicidade; livros da "Turma do Sítio" para a Editora Globo; trabalhos diversos para as "Lojas Ri Happy" assim como para várias cooperativas.
Durante sua atuação na Abril ele recebeu um troféu em forma de arvorezinha, com o qual a editora premiava seus funcionários mais destacados. Porém, segundo suas próprias palavras o seu colega e roteirista, Ivan Saidenberg, o "enrolou e ficou com ele".
Em 1994 recebeu o "Prêmio Angelo Agostini" na categoria de Mestre e em 2008 o prêmio da HQMIX referente ao Centenário da Imigração Japonesa.
Atualmente, Roberto Fukue continua trabalhando em seu estúdio onde, junto com seus colaboradores produz livros para editoras, revistas para empresas e ilustrações em geral, porém, conforme suas próprias palavras "... sem deixar de lado as criações próprias para, algum dia quem sabe, publicá-las...".
Finalizando, um fato que ele rememorou:
"Na época da Abril, cujo auge dos quadrinhos ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, todos nós praticamente trabalhávamos dentro da editora, gerando um processo criativo em meio à "bagunça". Éramos todos jovens e impetuosos e tanta camaradagem chegou ao ponto de criar um quadro de recados que foi, com o tempo, tomado por caricaturas e gozações entre nós. Ele era recheado todos os dias. Sei que alguém teve a pachorra de recolher os rabiscos e guardar para a posteridade, mas não sei aonde anda esse material hoje em dia."
Texto e Pesquisa: Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
