Lista de Mestres Biografia do Mestre
Destuet tem uma grande importância no Universo Disney, principalmente na América do Sul, pelos seguintes motivos:
Por ter sido o primeiro desenhista Disney sul-americano, por ter produzido a primeira capa da Revista Pato Donald no Brasil e por ter lecionado "desenho em quadrinhos" para os primeiros "artistas Disney" brasileiros.
Mas seu estilo é tosco como o de Jim Fletcher (vide Características de Jim Fletcher) e de Fred Abranz (vide Características de Fred Abranz).
"Capa: alugam-se bicicletas" (Revista Pato Donald, no. 1, de 1950).Acima, a capa da primeira publicação Disney, da Editora Abril no Brasil. Edição histórica com participação de Destuet. Observe-se a semelhança com o traço tosco de Fletcher e Abranz. Difícil de distinguir um do outro.
"Duas Capas" (Revista Pato Donald, no. 2 e no. 3, ambas de 1950).Outros exemplos acima de capas produzidas por Luis Destuet para a Revista Pato Donald no Brasil. A Editora importava as histórias mas fazia questão de produzir as capas por aqui e como não tinha ainda seus próprios desenhistas, as encomendava do argentino.
"Duas Capas" (Revista Pato Donald, no. 35 e no. 44, ambas de 1952).Acima, dois exemplos de capas, desta vez produzidas por Álvaro de Moya, um dos primeiros alunos de Destuet no Brasil. Observe-se que os estilos são impossíveis de distinguir. O aluno copiou o mestre ao extremo. Note-se que, embora De Moya tenha se tornado um importante teórico dos quadrinhos Disney no Brasil, seu traço deixava a desejar. Jorge Kato foi um aluno muito melhor.
"A Volta de Zé Carioca" (Revista Pato Donald, no. 165, de 1955).No exemplo acima, uma história com roteiro desconhecido, cujo tema - a volta de Zé Carioca ao Brasil - foi novamente abordado por Jorge Kato (com o mesmo título, diga-se de passagem), cinco anos depois, na Revista Pato Donald, no. 434, de 1960. Observe-se a qualidade do traço de Destuet e compare-se com o de Kato, que foi aluno dele (vide Características de Jorge Kato).
De qualquer forma, sem dúvida nenhuma, Luis Destuet tem seu lugar de destaque na história dos quadrinhos Disney, não só na América do Sul, mas mesmo no mundo.
"O Tesouro do Faraó" (Revista Pato Donald, no. 81, 82, 83 e 84, de 1953).Acima, um exemplo de história de Destuet, com roteiro desconhecido. Observe-se os personagens coadjuvantes: algo deve ser destacado... não se nota influência de outros mestres sobre Luis. Neste quesito ele não se deixava levar por influências, diversamente de Jorge Kato, outro aluno seu (vide Características de Jorge Kato).
"Peru de Natal" (Revista Pato Donald, no. 176, de 1955). Acima, um exemplo de história de Destuet com Mickey, Minie e sobrinhos, em roteiro dele próprio. Valem as mesmas observações já feitas.
"O Lobinho "Mau"" (Revista Mickey, no. 45, de 1956).Finalizando, acima, mais um exemplo de história desenhada por Luis e com roteirista desconhecido. Possivelmente produzida para o Brasil, pois naquela época as histórias com Lobão e Lobinho eram requisitadas.
Texto e Pesquisa: Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
Destuet, Luis
Destuet tem uma grande importância no Universo Disney, principalmente na América do Sul, pelos seguintes motivos:
Por ter sido o primeiro desenhista Disney sul-americano, por ter produzido a primeira capa da Revista Pato Donald no Brasil e por ter lecionado "desenho em quadrinhos" para os primeiros "artistas Disney" brasileiros.
Mas seu estilo é tosco como o de Jim Fletcher (vide Características de Jim Fletcher) e de Fred Abranz (vide Características de Fred Abranz).
"Capa: alugam-se bicicletas" (Revista Pato Donald, no. 1, de 1950).Acima, a capa da primeira publicação Disney, da Editora Abril no Brasil. Edição histórica com participação de Destuet. Observe-se a semelhança com o traço tosco de Fletcher e Abranz. Difícil de distinguir um do outro.
"Duas Capas" (Revista Pato Donald, no. 2 e no. 3, ambas de 1950).Outros exemplos acima de capas produzidas por Luis Destuet para a Revista Pato Donald no Brasil. A Editora importava as histórias mas fazia questão de produzir as capas por aqui e como não tinha ainda seus próprios desenhistas, as encomendava do argentino.
"Duas Capas" (Revista Pato Donald, no. 35 e no. 44, ambas de 1952).Acima, dois exemplos de capas, desta vez produzidas por Álvaro de Moya, um dos primeiros alunos de Destuet no Brasil. Observe-se que os estilos são impossíveis de distinguir. O aluno copiou o mestre ao extremo. Note-se que, embora De Moya tenha se tornado um importante teórico dos quadrinhos Disney no Brasil, seu traço deixava a desejar. Jorge Kato foi um aluno muito melhor.
"A Volta de Zé Carioca" (Revista Pato Donald, no. 165, de 1955).No exemplo acima, uma história com roteiro desconhecido, cujo tema - a volta de Zé Carioca ao Brasil - foi novamente abordado por Jorge Kato (com o mesmo título, diga-se de passagem), cinco anos depois, na Revista Pato Donald, no. 434, de 1960. Observe-se a qualidade do traço de Destuet e compare-se com o de Kato, que foi aluno dele (vide Características de Jorge Kato).
De qualquer forma, sem dúvida nenhuma, Luis Destuet tem seu lugar de destaque na história dos quadrinhos Disney, não só na América do Sul, mas mesmo no mundo.
"O Tesouro do Faraó" (Revista Pato Donald, no. 81, 82, 83 e 84, de 1953).Acima, um exemplo de história de Destuet, com roteiro desconhecido. Observe-se os personagens coadjuvantes: algo deve ser destacado... não se nota influência de outros mestres sobre Luis. Neste quesito ele não se deixava levar por influências, diversamente de Jorge Kato, outro aluno seu (vide Características de Jorge Kato).
"Peru de Natal" (Revista Pato Donald, no. 176, de 1955). Acima, um exemplo de história de Destuet com Mickey, Minie e sobrinhos, em roteiro dele próprio. Valem as mesmas observações já feitas.
"O Lobinho "Mau"" (Revista Mickey, no. 45, de 1956).Finalizando, acima, mais um exemplo de história desenhada por Luis e com roteirista desconhecido. Possivelmente produzida para o Brasil, pois naquela época as histórias com Lobão e Lobinho eram requisitadas.
Texto e Pesquisa: Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
