Lista de Mestres Biografia do Mestre
Bob Grant passou grande parte de sua vida produzindo tiras de jornal com o personagem Banzé, mas infelizmente, nada disso foi publicado no Brasil.
No entanto, outra parte significativa de sua produção saiu por aqui e será exemplificada abaixo.
"Álbum de Recordações Apresenta Pluto" (Revista Pato Donald, no. 79, de 1953). Acima, com roteiro de Hubie Karp (irmão de Bob Karp), um exemplo das inúmeras histórias de uma página que Bob Grant produziu com o personagem Pluto. Infelizmente, muito pouco dessa produção saiu aqui no Brasil. Observe-se a semelhança com o traço de Gottfredson (vide Características de Floyd Gottfredson). Isso se deve à enorme influência que aquele Mestre exerceu sobre toda essa primeira geração de desenhistas Disney.
"Travessuras do Havita" (Revista Almanaque Disney, no. 246., de 1991). Outro exemplo com roteiro de Hubie Karp, mais uma história de uma página, desta vez com o personagem Havita. Observe-se a excepcional qualidade dos desenhos. Aqui já se pode ver o estilo próprio de Bob Grant, sem influências outras.
"O Mistério dos Diamantes" (Revista Mickey, no. 35, de 1955). Acima, um exemplo de história longa produzida por Grant, com roteiro de autoria desconhecida, usando os personagens Mickey, Minie e Pateta. A capa à esquerda também é de autoria dele. Observe-se a semelhança com o traço de Dick Moores (vide Características de Dick Moores), em particular os traços sobre os sapatos de Mickey. Ainda a influência - ainda que indireta - de Gottfredson, a única referência até então.
"Donald, O Precavido" (Revista Pato Donald, no. 273, de 1957). Acima, um exemplo de história com roteiro de Bob Karp (irmão de Hubie Karp), usando o personagem Donald e seus sobrinhos. Neste caso, observe-se que o traço de Grant já se assemelha aos estilo tosco de Abranz, Fletcher e Destuet. Desenhar patos não é bom para ele.
"Uma Capa" (Revista Pato Donald, no. 126, de 1954). Finalizando, um exemplo de capa desenhada por Bob Grant, usando os patos e onde ele reforça a observação acima: um estilo tosco parecido com Abranz, Fletcher e Destuet. Não é o melhor de Bob. Compare-se com as páginas de Pluto ou Havita acima. Bob Grant, tivesse vivido mais, deveria ser aproveitado com esses outros personagens onde ele mostrava um domínio maior no seu traço.
Texto e Pesquisa
Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
Grant, Bob
Bob Grant passou grande parte de sua vida produzindo tiras de jornal com o personagem Banzé, mas infelizmente, nada disso foi publicado no Brasil.
No entanto, outra parte significativa de sua produção saiu por aqui e será exemplificada abaixo.
"Álbum de Recordações Apresenta Pluto" (Revista Pato Donald, no. 79, de 1953). Acima, com roteiro de Hubie Karp (irmão de Bob Karp), um exemplo das inúmeras histórias de uma página que Bob Grant produziu com o personagem Pluto. Infelizmente, muito pouco dessa produção saiu aqui no Brasil. Observe-se a semelhança com o traço de Gottfredson (vide Características de Floyd Gottfredson). Isso se deve à enorme influência que aquele Mestre exerceu sobre toda essa primeira geração de desenhistas Disney.
"Travessuras do Havita" (Revista Almanaque Disney, no. 246., de 1991). Outro exemplo com roteiro de Hubie Karp, mais uma história de uma página, desta vez com o personagem Havita. Observe-se a excepcional qualidade dos desenhos. Aqui já se pode ver o estilo próprio de Bob Grant, sem influências outras.
"O Mistério dos Diamantes" (Revista Mickey, no. 35, de 1955). Acima, um exemplo de história longa produzida por Grant, com roteiro de autoria desconhecida, usando os personagens Mickey, Minie e Pateta. A capa à esquerda também é de autoria dele. Observe-se a semelhança com o traço de Dick Moores (vide Características de Dick Moores), em particular os traços sobre os sapatos de Mickey. Ainda a influência - ainda que indireta - de Gottfredson, a única referência até então.
"Donald, O Precavido" (Revista Pato Donald, no. 273, de 1957). Acima, um exemplo de história com roteiro de Bob Karp (irmão de Hubie Karp), usando o personagem Donald e seus sobrinhos. Neste caso, observe-se que o traço de Grant já se assemelha aos estilo tosco de Abranz, Fletcher e Destuet. Desenhar patos não é bom para ele.
"Uma Capa" (Revista Pato Donald, no. 126, de 1954). Finalizando, um exemplo de capa desenhada por Bob Grant, usando os patos e onde ele reforça a observação acima: um estilo tosco parecido com Abranz, Fletcher e Destuet. Não é o melhor de Bob. Compare-se com as páginas de Pluto ou Havita acima. Bob Grant, tivesse vivido mais, deveria ser aproveitado com esses outros personagens onde ele mostrava um domínio maior no seu traço.
Texto e Pesquisa
Cesar Brito
Colecionador e Gibólogo
